Hoje a resenha é de um romance de época encantador, original e bem diferente dos romances de época que já li. Esse é daqueles livros que você começa a ler e não quer largar enquanto não termina a leitura e nele temos a história de dois personagens marcantes e com dilemas para resolver. Por um lado temos o duque de Westmead Archer Stonewell que passou pela maior dor de sua vida com a perda de duas pessoas que mais amava no mundo e após essa dor, ele se fechou para o amor e através da tortura, encontrou uma forma de tentar sobreviver. Embora ele tivesse essas concepções, ele sabia que precisava de um herdeiro e decidiu que precisava casar (com uma pessoa que não amasse e que não fosse interesseira) e Constance, sua irmã decidiu que iria o ajudar nisso. Ela não compreendia a dor dele decidindo ser o cupido que acreditava que ele precisava, organizou na propriedade em que era dele um baile, contratando para ornamentar o espaço Poppy Cavendish uma mulher que entende tudo sobre plantas. Aí que nossa história começa e te convido a conferir a resenha completa desse livro eletrizante.
Número de páginas: 297
Avaliação:🌟🌟🌟🌟🌟 5 de 5
Representando o livro por emoji:🧔🤝👰👩💡🎊🏰👩👱♀️🌹🌱🌲🌷🌸🌻💐🎉🎉👱♀️💕🧔😱🧔🚫💕💥🏃♀️🏃♂️🙎♀️👀🔊
Gênero: Romance de Época
Onde Comprar: Amazon
Sinopse: PRIMEIRO VOLUME DA SÉRIE OS SEGREDOS DE CHARLOTTE STREET.
Livro de estreia de Scarlett Peckham.
"Uma estreia sensacional. O livro inteiro é um sopro de ar fresco, com uma narrativa cheia de camadas e, no centro do enredo, uma história de amor entre duas pessoas totalmente verossímeis." – The New York Times Book Review
"Um romance sobre as mentiras que as pessoas contam, sobre as barreiras que erguemos para nos proteger e sobre os medos que temos que superar para permitir que os outros nos amem." – The Washington Post
Depois de superar a ruína financeira, redimir o nome de sua família e se tornar o mais lendário investidor de Londres, o duque de Westmead precisa garantir a continuidade de seu título e de sua fortuna. A única forma de fazer isso é gerar um herdeiro.
Para isso ele tem que arranjar uma esposa que não interfira nos anseios sombrios que ele satisfaz na calada da noite nem faça exigências ao seu coração trancado para o amor.
Poppy Cavendish, a ambiciosa florista contratada pela irmã de Westmead para decorar seu salão de baile, não é esse tipo de mulher. Ela sempre lutou contra as convenções sociais para manter a própria independência e, por isso, o matrimônio nunca esteve em seus planos.
Mas agora Poppy precisa de capital para expandir seu negócio de plantas exóticas. E a atração que sente pelo duque é tão irresistível que, quando um escândalo acidental torna o casamento com ele o único meio de salvar seu ganha-pão, ela teme querer mais do que o título que ele oferece.
"Tente desfrutar seu último mês de amargura e irredutível solidão, pois pretendo que se case até o outono."
Poppy é a nossa mocinha e essa é uma história que deve ser desvendada em cada capítulo, portanto vou tentar ao máximo não dar muitos spoilers. Enfim, Poppy estava prestes a perder a casa onde morava, pois com a morte do seu tio Charles, toda a herança foi para o próximo homem parente dela e não para ela por ser mulher (Já que esse era o costume da época). Enfim com isso, ela iria perder seu horto, um local em que cultivava e vendia suas plantas e ela estava em pânico por não ter o dinheiro necessário para transportar as plantas do seu horto para a nova (velha e caindo aos pedaços) propriedade que iria morar e que seria apenas a sua única opção de moradia. Algo que colocou em sua cabeça era de que queria ser independente e construir seu futuro sem depender de um homem e para isso que desenvolvia seu trabalho com as plantas, pois tinha um sonho de ser reconhecida por seu esforço próprio e a oportunidade de fazer a ornamentação do baile do duque, mesmo que no começo ela relutando aceitar, era a oportunidade dela além de ganhar dinheiro, ganhar o reconhecimento necessário para atrair mais clientes para seu negócio e ela iria aproveitar ao máximo essa oportunidade.
"O que ela queria não era um marido. Era finalmente ser livre, não depender de homens. Toda a sua vida havia sido ditada pelo destino deles: suas mortes que a mergulhavam em uma crise atrás da outra; sua caridade que lhe permitira sobreviver, economizar e firmar a tênue base de seus negócios; sua meias-verdades que sabotaram suas ambições. "
Mas nessa trajetória de preparar tudo para o baile, circunstâncias e o "destino" aproximarão ela do duque e um escândalo pode marcar a vida dos dois e mudar para sempre seus modos de viver. Nisso eles forcados a se casar, farão um típico acordo para tentar contornar todo o escândalo, mas como bem sabemos, em romance de época acordos nunca não certo, ou dão não é mesmo? Bom esse é um livro perfeito, repleto de surpresas e com um final bem original. Gostei bastante da autora trazer uma protagonista a frente de seu tempo e com ideais feministas que deram um toque muito legal para a história. Outro ponto bastante curioso foi o do duque, que tem uns fetiches bem bizarros e diferentes das abordadas em romances de época e esse livro não é recomendado para menores de 18 anos por conta disso, na medida em que apresenta uma linguagem bem sensual.
"Ela havia pressentido que Westmead tinha um segredo. Mas nunca, nunca imaginara que fosse algo assim."
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Beijos e até o próximo post
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